Os
bispos da Amazônia, reunidos em Santarém desde ontem, iniciaram o segundo dia
do 10º Encontro com celebração eucarística na capela do Seminário São Pio X.
Presidida
por Dom Luiz Soares Vieira, arcebispo de Manaus, a celebração destacou a vida
da caminhada pastoral nas práticas das comunidades de base que muito
contribuíram para os movimentos sociais.
Houve
destaque para o testemunho de Dom Moacir Crecchi, arcebispo emérito de Porto Velho,
considerado uma das vozes proféticas na Amazônia. No espaço da homilia, Dom
Moacir falou aos participantes da celebração e aos ouvintes da Rádio Rural de
Santarém que transmitiu a missa para diversas comunidades amazônicas.
Destacando
o entendimento que antes se tinha sobre a missão, Dom Moacir disse o seguinte:
“Nós tínhamos a sensação que éramos terra de missão e os missionários deviam
vir de fora para nos ajudar. Não tínhamos a ideia de que nós também somos
missionários e que devemos colaborar com a missão no mundo inteiro”.
Considerando
o documento de Santarém, elaborado há 40 anos, o arcebispo emérito de Porto
Velho destacou que “Foi aqui que surgiu nossas quatro primeiras prioridades que
depois foram migrando para a Igreja em todo o Brasil”, representando um marco
para a igreja no país.
Após
a celebração, os bispos iniciaram os trabalhos, primeiro fazendo uma
retrospectiva do Documento de Santarém, e em seguida a análise de conjuntura da
região, discutindo sobre a realidade socioeconômica da Amazônia.
Os
trabalhos desta manhã continuam até o meio dia. Às 14h os coordenadores do
encontro vão atender à imprensa em uma entrevista coletiva.
Rosa
Rodrigues.
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